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terça-feira, 30 de março de 2010

Eu fui salvo

Eu já o vi. Nunca mais quero vê-o. Não desejo isso a ninguém. Foi a pior experiência da minha vida. Quase fui pego por este monstro, mas não era um monstro como o de histórias em quadrinhos, era um monstro real, devastador, assassino. Um verdadeiro serial killer.

Foi difícil. Foi muito difícil, mas eu consegui me salvar. Tudo aconteceu de repende, meu amigos começaram a sumir. Um por um, pegos, sem dó e sem piedade, por este monstro.

Nunca quis ir até aquele beco. Fui até lá para recuperar meu amigos, não desisitiria deles tão facilmente, eu os conhecia desde pequeno, eram quase meus irmãos. Isso foi antes, antes de serem pegos.

Não reconheci eles, naquele beco escuro, olhei-os incrédulo, sem saber como reagir. O que aconteceu com eles? Os dois estavão vivos, por enquanto, e queriam que eu se juntasse a eles. Por pouco não caí na armadilha do montro, meus amigos foram a ísca.

Depois daquele dia passei a visitá-los, quase que diariamente. Eu levava comida, para não passarem fome. mas o monstro não permitia que eles comecem. Eles sempre me ofereciam parceria, queriam que eu ficasse lá com eles, junto com o montro. Eu resiti. O montro não vai me pegar, dizia a mim mesmo, vou salvá-los!

Eles estavam diferentes. Estavam quase loucos, faziam qualquer coisa para ficar com o monstro: roubavam coisas de sua própria família, porque o montro era muito forte e eles não conseguiram resistir.

Houve vezes que eles tentaram resistir, eu testemunhei, eu incentivei, mas não teve geito. O montro os matou, levando um pedaço do coração da família de cada um, levando um pedaço do meu coração. Me deixando triste e felis ao mesmo tempo.

Triste pela perdo horrível, e feliz por eu ter resistido, por não ter me entregado, por ter sobrevivido.

Esse montro continua a solta, pronto para pegar qualquer um. Esse montro é o crack.

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